A REVOLUÇÃO SEXUAL
- CAUSAS E EFEITOS
A conversa sobre sexo, hoje, não esta mais restrita a circulo teórico (absoluto), ou aos limites das ideais ao circulo teórico (clássicas). O mundo que vive hoje uma revolução sexual opressiva que ultrapassou todos os limites e restrições tornou o problema como o mais saliente e o mais perigoso para toda a existência humana.
Jorge Balushi Horvet, em seu livro: ”A Revolução Sexual” diz: “agora que as nossas mentes conseguiram dominar o medo nuclear e a existência do estrôncio 90 em nossos ossos e os ossos de nossos filhos, o mundo abunda de elementos humanos preocupantes devido à importância crescente que o sexo ganha em nossa vida cotidiana. O perigo é sentido. Pois a onda de nudez e os ataques do sexo são ininterruptos. As pessoas se ocupariam apenas com a incrível forca que a necessidade sexual pode alcançar, se não houvesse o temor do inferno, das doenças venérias, e da gravidez, na sua opinião, toneladas de bombas sexuais explodem diariamente e deixam marcas alarmantes que, não só transformam nossas crianças em monstros imorais, mais degeneram sociedades em seu todo”.
James Ruston escreveu no New York Times:
“O perigo da energia sexual, afinal, é maior do que o perigo na energia nuclear”.
O historiador Arnold Tonybee chama a atenção de que o domínio do sexo pode acarretar o desmoronamento das civilizações.
Isso foi afirmado pelo Islam, pois o Profeta disse:
“Toda vez que a concupiscência proliferar num povo, Deus o assolará com a aflição”.
A Europa, a América e outros países do mundo testemunham, há anos, uma loucura sexual, quer seja no campo dos cosméticos, quer no mundo dos livros e dos filmes. O sexo causa problemas à maior parte dos membros da sociedade humana. Sua prática tornou-se o objetivo vital e a principal esperança de muitas pessoas.
O sexo não é mais aquela relação sensitiva entre casais, ou entre ate duas pessoas que não estão legalmente casados; tornou-se um vasto mundo, com todo tipo de arte e de meios de excitações.
O sexo tornou-se como alimento, com seus diferentes temperos, aperitivos e cores, sem se submeter a gostos temperamentos ou bases, alem de sua liberação dos costumes e das tradições.
Na realidade, é impossível andar em qualquer cidade grande, sem se sujeitar aos ataques sexuais: anúncios de todos os tamanhos, revistas e capas fotográficas, filmes, fotografias expostas nas portas dos clubes noturnos, milhares de jovens usando roupas que havia pouco tempos atrás eram consideradas indecorosas.
O homossexualismo, as relações sexuais coletivas, o casamento, os clubes de strip e as garconieres, os stéreos e os clubes de nudismo, as revistas, os filmes e as fotos de pornografia, tudo isso tornou-se a distinção da sociedade humana em todo os cantos do mundo.
Essa revolução sexual, que se iniciou há alguns anos, foi fruto de certos tipos de situações e de valores tradicionais, morais e intelectuais.
Esse fenômeno foi fruto do acaso, Mas é o resultado da realidade; fruto de uma arvore que se alimentou e se desenvolveu dessa realidade.
O resultado era esperado desde o primeiro instante em que o pensamento materialista começou a destruir a existência humana; desde o instante em que houve ruptura entre o ser humano e as verdades incognoscíveis; desde o instante em que o homem negou a existência de Deus e em seguida a existência dos controles morais para sua vida, e os castigos divinos pelos seus atos.
Desde aquele instante o homem tornou-se um animal, vivendo por seus instintos e seus ímpetos. As propensões benéficas desapareceram dele e surgiram as maléficas. Suas concupiscências tornaram-se suas principais preocupações e o mundo o objetivo de seu conhecimento.
“São como as bestas, quiçá pior ainda!”
A ausência do pensamento religioso do mundo humano, o ateísmo, a hegemonia das leis, dos sistemas e dos códigos extraídos das teorias materialistas foram o agente principal do desvio da marca da caravana humana da senda reta, e o seu ingresso nos labirintos da perdição e dos desvios.
A principal responsabilidade recai sobre essas tendências e filosofias materialistas que oferecem a toda humanidade justificativas para a transgressão e para a perversão.
O Manifesto Comunista diz:
“Os comunistas não precisam introduzir a comunidade das mulheres. Esta quase sempre existiu. Nossos burgueses, não satisfeitos em ter à sua disposição as mulheres e as filhas dos proletários, sem falar da prostituição oficial, tem singular prazer em cornearem-se uns aos outros. O casamento burguês é, na realidade, a comunidade das mulheres casas. No Maximo, poderias acusar os comunistas de querer substituir uma comunidade de mulheres, hipócrita e dissimulada, por outra que seria franca e oficial.”
O homem formado de propensões materiais e espirituais, que tem necessidades físicas e morais, não pode desfrutar da tranqüilidade enquanto não satisfazer suas necessidades inatas. O homem do século XX arqueja atrás da satisfação de seus instintos, sem conseguir o seu intento. Ele se excede nisso em vão, por ter negligenciado a parte fundamental de sua formação. Negligenciou a si próprio e à sua alma.
As tendências materialistas falharam basicamente em conseguir a tranqüilidade e a estabilidade do homem. A civilização moderna com seus inúmeros alcances científicos e técnicos, não conseguiu preencher a lacuna e a fome moral na vida do ser humano. Essas tendências materialistas, de fato, surgiram, na maioria das vezes, devido à tensão e ao colapso nervoso, à proliferação das doenças psicológicas, testemunhadas em grande numero pelas clinicas psicológicas em todas as partes do mundo.
Marlyn Monroe era uma das mais belas mulheres do século XX. O nível que ela alcançou, como símbolo sexual, nenhuma outra mulher conseguiu alcançar. Num dia de verão do ano de 1962, devido a uma causa qualquer, percebeu que esse símbolo estava em decadência que sua beleza seria sacrificada e desaparecera, que essa paixão se enfraquecerá e morrerá. Então, ela ingeriu uma quantidade de pílulas para dormir, colocando fim a sua vida infeliz.
O que aconteceu com Marlyn Monroe aconteceu com Jean Harlow, à esposa do marquês italiano, e a centenas de milhares de vitimas do sexo, que tombaram assassinados ou em suicídio, aqui e acolá.
E abril de 1964 houve na Suécia um grande alvoroço quando 140 médicos famosos enviaram ao Rei e ao Parlamento um documento pedindo providencias urgentes contra a anarquia sexual que estava ameaçando de fato a vida e a saúde da nação. Os médicos pediam medidas contra a dissolução sexual.
Em maior de 1964, mais de duas mil inglesas fizeram uma manifestação para o saneamento dos programas das rádios e televisões da lama em que estavam atolados. Na primeira reunião que fizeram, um dos locutores disse: “ Há no exterior pessoas que gostariam que a moral moderna destruísse a tradição moral em nosso país!”
Até na China comunista, os seguidores de Mão Tse Tung sentem que devem promover uma campanha contra o amor sensorial insocial. A união Soviética, Polônia, e a Alemanha Ocidental vêem a necessidade de analisarem novamente os assuntos sexuais e morais individuais.
Em 1962 o Presidente Kennedy declarou que o futuro da América corria perigo, porque seus jovens eram débeis, atolados na concupiscência, sem responsabilidade; que de cada sete rapazes que se apresentavam para o alistamento militar, seis eram inaptos, porque as paixões em que se afundaram depravou suas aptidões médicas psicológicas.
Tais protestos que começaram ultimamente contra as perigosas transgressões sexuais em que todas as sociedades mundiais estão envolvidas, não conseguiram alcançar um ponto em que pudessem iniciar a reforma, porque só aconteceram como reações passageiras, sem fundamentos religiosos e morais.
A reforma da realidade social e moral não se efetua com meras desaprovações ao mal, mas com a reforma da sociedade e a sua reconstrução total de acordo com um sistema moral organizado.
Se a moral, os valores e os bons costumes só se formam com bases religiosas, então a honradez do equilíbrio moral no mundo se torna impossível, enquanto os pensamentos existentes e os sistemas governantes são pensamentos e sistemas materialista e não morais, completamente contrários aos pensamentos e sistemas religiosos. |