A MORAL E O SEXO
A moral, na opinião dos materialistas, tem interpretações estranhas que não se coadunam com o conhecimento das pessoas e com os ensinamentos religiosos e até com os sentimentos e os gostos naturais.
Não queremos falar aqui de moral do lado tradicional conhecido, mas do lado que está ligado ao sexo, tema desse livro.
Todas as tendências materialistas consideram o sexo um ato biológico, sem ter relação com a moral, da mesma forma que considera que a política não tem relação com a moral.
Drakaim diz:
“Os moralistas consideram as obrigações do individuo para consigo mesmo como base moral. O mesmo no que diz respeito à religião. As pessoas acham que ele é fruto das concepções excitadas pelas grandes forças da natureza, ou por algumas pessoas escolhidas (os profetas). Mas é impossível a adoção desse método nos fenômenos sociais, a não ser que queiramos destorcer a natureza”.
Freud diz:
“O homem não consegue se realizar sem se satisfazer sexualmente. Todo e qualquer restrição religiosa, moral, social ou tradicional é danosa, e destrói o potencial humano e é uma repressão ilegal.”
Desde o dia em que a Europa trocou a religião pela filosofia, separando a religião da vida, dando a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, começou a deturpação do sentido moral perante as pessoas. Com a perda dos controles religiosos sobre a moral, o seu sentido ficou sujeito à varias interpretações e compreensões humanas.
Tudo isso gerou gradativa e espontaneamente um valor material para a moral, que a desproveu, paulatinamente, de suas evidencia originais. Esse foi, sem duvida, o resultado de sua separação da religião, o esforço natural que a renova e lhe fornece as dádivas beneficentes e os efeitos louváveis.
Mohamad Qutb diz:
“A moral não é algo separado da realidade. Não são teorias independentes para serem discutidas em torres de marfim. Não possue regras alem das regras da vida real. É impossível que a depravação moral coexista com a retidão na vida real das pessoas. Há uma coisa, porém: a depravação moral significa depravação na realidade da vida porque são regras gerais tiradas da existência e da natureza humana.”
O resultado da liberação total dos instintos do sexo é a destruição moral, a eliminação das virtudes, o desmoronamento dos povos e das nações. Este é o objetivo do movimento sionista que age para arruinar todos os povos, menos o judaico, por intermédio do sexo.
Os Protocolos dos Sábios de Sião dizem:
“Devemos agir no sentido de acabar com a moral em todos os lugares. Isso facilitará o nosso domínio. Freud é dos nossos e ele continuará a expor as relações sexuais até que não sobre na opinião dos jovens algo sagrado, e sua preocupação é satisfazer seus instintos sexuais, causando seu colapso sexual.”
E diz:
“Reparai no êxito que soubemos criar para o Darvinismo, o Marxismo e o Nietzehismo. Pelo menos para nós, a influência deletéria dessas tendências deve ser evidente.”
A FILOSOFIA MORAL NO ISLAM
A filosofia moral no Islam é baseada na adaptação da conjugação de todos os instintos, e na organização das relações e comportamentos humanos de acordo com a concepção da crença islâmica e com a organização que emana dessa concepção.
É a estrutura que assenta todos os assuntos da vida social, econômicos e políticos, individuais e coletivos, de acordo com bases morais, para que a sua adoção e seus resultantes sejam morais.
O moralismo no método islâmico não é um sistema particular ou um conjunto de instruções e exemplos independentes do corpo desse método e suas partes. Mas são dádivas benéficas, alma gentil, proporcional e coesa em todas as partes do método islâmico.
Se a organização política no Islam se baseia em princípios morais, em primeiro lugar deve-se conjugar esses instintos de acordo com tais princípios, em conformidade com o moralismo em todos os atos do homem , ideológicos ou profissionais, econômicos ou sociais, políticos ou militares.
Quando o Islam impõe certas restrições morais ao instinto, o faz à luz de sua avaliação à natureza humana e à natureza de suas necessidades orgânicas e psicológicas, à natureza de suas necessidades espirituais e físicas, da mesma forma que faz em relação a seus outros instintos.
Aqui está o segredo da singularidade do método islâmico em relação aos outros métodos positivos, e da sua capacidade em organizar a vida humana acuradamente, garantindo-lhe sua hombridade, evitando-lhe as transgressões, os extremismos e as perversões. |